Quadro de saúde de Carolina Dickemann vira alerta, e médica explica como prevenir 1j1641
Em junho de 2017, a atriz Carolina Dieckmann revelou estar enfrentando um quadro de tendinite. À época com 46 anos, a artista relatou ao portal Quem que lidava com a condição com positividade, mesmo diante da dor. "Fisio, tendinite, dor e nem por isso menos feliz", declarou, em tom otimista. O diagnóstico trouxe à tona […] 314s2b
Em junho de 2017, a atriz Carolina Dieckmann revelou estar enfrentando um quadro de tendinite. À época com 46 anos, a artista relatou ao portal Quem que lidava com a condição com positividade, mesmo diante da dor. "Fisio, tendinite, dor e nem por isso menos feliz", declarou, em tom otimista. 1h665d
O diagnóstico trouxe à tona uma discussão necessária sobre prevenção e cuidados diante da inflamação que afeta os tendões — estrutura que liga os músculos aos ossos e possibilita a movimentação corporal.
Entenda o que é a tendinite
Trata-se de uma inflamação nos tendões, considerada uma doença ocupacional relevante, embora nem sempre esteja associada ao trabalho. Ela pode surgir após traumas, movimentos repetitivos ou sobrecarga física. Os principais sintomas incluem dor localizada, inchaço e limitação dos movimentos. As regiões mais afetadas costumam ser ombros, punhos, cotovelos, joelhos e calcanhares.
Cuidados preventivos e orientações profissionais
A médica fisiatra Regina Fornari Chueire, em entrevista à CARAS Brasil, reforçou que a prevenção pode ser feita com atitudes simples incorporadas ao dia a dia. "É importante ao longo do dia fazer alongamentos das mãos, punhos, ombros, braços e antebraços", destacou. Além disso, ela recomenda exercícios de fortalecimento com o auxílio de elásticos, cuja eficácia pode ser melhor orientada por fisioterapeutas.
Tratamentos indicados para quem já sente dores
Em casos em que a dor já se manifesta, a médica indica estratégias para aliviar o quadro. "O mais comum sempre é o repouso, uso de talas que bloqueiam os movimentos, fisioterapia e analgesia", explicou. A aplicação de gelo, sessões de eletroterapia, uso de ultrassom e acupuntura também são alternativas válidas. A especialista menciona ainda a terapia ocupacional como recurso complementar.
Comprometimento com o tratamento é fundamental
Regina Chueire ressalta que a eficácia das intervenções depende da adesão do paciente às recomendações. "Nada vai funcionar se o paciente não tomar essas medidas caseiras", afirmou. O comprometimento com as práticas indicadas é decisivo para a recuperação e, sobretudo, para a não reincidência da inflamação.
Perfil da especialista
A Dra. Regina Fornari Chueire possui registro no CRM sob o número 43328. Atua como professora adjunta da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, dirige o Instituto Lucy Montoro e já presidiu a Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. Sua trajetória a posiciona como referência no tratamento de doenças musculoesqueléticas.